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CHAPA 3 vence entre funcionários da ATIVA, mas larga vantagem em aposentados/as dá vantagem à Chapa 1.



Precisamos primeiro agradecer e parabenizar a todos e todas que se dispõem ainda a construir uma NOVA CASSI. Uma CASSI que respeite os usuários, que seja dos usuários/as e para os usuários/as.
Uma CASSI, em que o Banco, principal responsável pelo adoecimento e péssimas condições de trabalho, se responsabilize pela manutenção de nossa Caixa de Assistência, como autogestão e não como Plano de Mercado, como querem alguns, e diante da omissão ou conivência de tantos outros.
Estabelecemos uma diferença de 3000 votos à frente da chapa situacionista, entre os colegas da ATIVA. E isso sem nenhuma mega-estrutura de sindicatos, associações ou similares. Com parcos recursos materiais e pouquíssimas pessoas liberadas para a campanha, de repercussão nacional.
Enquanto chegavam a todos os usuários, via mala direta postal, diversos materiais da chapa situacionista, nós da CHAPA 3, valemo-nos dos simpatizantes e apoiadores/as voluntários/as para nossa campanha.
Ainda o forte apoio da AAFBB a outra chapa, e a venda literal de seu passe à chapa do consórcio/condomínio ANABB/CONTRAF/CUT, pesou para definir o resultado eleitoral. Pois se entre os funcis da ativa, tivemos 30.284 votos contra 27.280 da CHAPA 1, o mesmo não ocorreu  entre os aposentados/as, tendo  a CHAPA 1 situacionista aberto quase 09 mil votos de vantagem: 12.426 contra apenas 3.285 para a nossa CHAPA 3, e assim garantindo uma margem de 06 mil votos à nossa frente.
Também é preciso destacar o atual percentual abstencionista de quase 20 %, entre os que votaram em branco ou anularam o seu voto, o que certamente definiria o processo num outro nível, pois juntos,voto nulo e brancos, correspondem a um total de 18.000 votos.
Diante dos baixíssimos salários que hoje recebemos, os funcionários pós-98, cada vez ficará mais insustentável a manutenção de nosso Plano sem aporte significativo por parte do Banco, porém a tão alardeada reforma estatutária estabeleceu teto fixo de contribuição do Banco, sem possível reajuste e em contra-partida passou a cobrar de nós, usuários/as, a famigerada co-participação, descontada de nossa “enorme” salário. Para aprová-la, usaram de toda sorte de expediente: 04 (quatro) turnos e quantos fossem necessários, o discurso da hipocrisia e do medo. Hipocrisia, ao afirmar que a co-participação tinha como finalidade um processo educativo. Mais que hipocrisia, MENTIRA, ao dizer que isso era a salvação da CASSI. E do medo, ao chantagear-nos dizendo que se não aceitássemos, acabaríamos com a CASSI.
No entanto, aos poucos, estamos conseguindo vencer a trama de quem está no poder e NUNCA aparece para, de fato, saber como está a vida dos usuários (as). Pois o número de “assessores” do alto escalão só aumenta na CASSI. Mas na ponta, nós sabemos como está difícil. Inclusive ter acesso à Diretoria da CASSI, que só sabe aparecer em época de eleição.
Estamos, pouco a pouco, conseguindo acabar com a estrutura carcomida de velhas e atrasadas lideranças e diretorias de entidades que se tornarão, além de arcaicas, cada vez menos representativas. E só conseguem ainda manter-se no poder às custas de uma grande burocracia, poder econômico e armações políticas.
Mas O NOVO sempre vem. E A NOVA CASSI virá daqueles/as que não se cansam de lutar. E de tantos/as outros/as que se juntarão a nós nesta caminhada.
Forte abraço, realista e otimista com o futuro.
Cheio de esperança!
Continuemos no rumo da mudança. Ela virá, fruto dos nossos sonhos, resultado de nosso movimento.
Um abraço a todos e todas!
Ailton Lopes
Coordenador do Conselho de Usuários/as da CASSI (CE) e
Apoiador da CHAPA 3
Funcionário da Agência Benfica (CE) e candidato a presidente na chapa de oposição ao sindicato dos Bancários/Ceará.

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