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Desrespeito e incerteza se responde com mobilização


Reestruturação na Caixa:
Desrespeito e incerteza se responde com mobilização
Mudanças radicais na estrutura do banco traz incerteza sobre o futuro funcional de centenas de empregados. Plenária de Delegados sindicais e assembléias são necessárias para defender os nossos direitos!

Por Flaviano Cardoso
Militante da Intersindical em São Paulo (SP)

Nos últimos anos assistimos mudanças estruturais nas principais empresas públicas do país.

No Banco do Brasil a última reestruturação reclassificou as agências com redução de cargos atingindo principalmente os empregados com gerência média e assistentes de negócios. Avançou a terceirização e o banco preparou o terreno para construção de uma verdadeira “maquina de negócios”, ampliando a pressão sobre os seus empregados, atacando os direitos dos aposentados, e reduzindo de modo gradativo os direitos na ativa.

Na CAIXA já começa em junho!

Com a promessa de revolucionar o atendimento, os empregados assistiram a institucionalização das metas de gestão(AVGestão), a sobrecarga de caixas e da retaguarda além de uma corrida aos lucros nas operações e negócios da empresa.

Com a reestruturação proposta atualmente(a ser implementada já no inicio de junho), departamentos inteiros deixarão de existir (Recov, Giret, Giris, Recov etc), centenas de empregados não saberão sobre sua lotação ou condição funcional. Não precisa gastar tinta para entender o tamanho desrespeito que está por vim. Empregados que se qualificaram com uma história no banco, terão que recomeçar, saindo em busca de uma nova lotação de trabalho. O que se impõe é que mudemos radicalmente o ritmo de vida diante das demandas da empresa, tudo para alimentar as novas unidades: RSE´S - Representação de Sustentação aos Negócios.

As retaguardas das agências também irão deixar de existir a partir de 30 de julho. Mas quem fará o seu trabalho, onde os empregados serão lotados? Quem assumirá as atuais atribuições funcionais? Não há respostas!

A nossa resposta é a mobilização!

Diante desse cenário de incertezas e instabilidade é preciso organização e mobilização. Os delegados sindicais devem protocolar às suas gerencias um pedido formal de esclarecimento sobre a proposta. O mês de junho deve ser marcado com paralizações dos departamentos e da retaguarda das agências e caso permaneça a indiferença é preciso que os sindicatos convoquem assembléias em todo país para debater ações mais contundentes. Da forma que está a reestruturação não passará! É direitos dos empregados saber o destino de sua vida funcional.

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