MAIS Bancários Movimento de Autonomia e Independência Sindical

Negociação no BRB mostra que é possível arrancar mais que os 11% pedidos pela Contraf-CUT   Os bancários do Banco Regional de Brasília (BRB) arrancaram numa negociação específica reajuste salarial de 12%. O índice chega a ser superior ao que está sendo reivindicado pela Contraf-CUT para a categoria, que é de 11%. Além disso, a proposta conquistada no BRB ainda abrange 20,9% sobre a gratificação de caixa, 7% para as funções gratificadas e para o Vale-refeição e reivindicações relacionadas à isonomia como o direito a 35 dias de férias para os oriundos de outras empresas incorporadas, a extensão do anuênio para os contratados a partir de 2000 e a garantia de emprego a todos os funcionários, previsto no regulamento pessoal.  Ficou, desse modo, que é possível arrancar bem mais do que o índice vexatório proposto pela CUT, e avançar em conquisas específicas. Isso tudo na greve e não em mesas de enrolações permanentes.

Aqui, em nosso blog, procuraremos, repassar relatos de colegas de diversos lugares do Brasil, sobre como anda a greve lá, para sentimos o seu peso nacional. Animarmo-nos e dar mais vigor. Este ano, a mobilização em São Paulo (SP) e no Sul está bem melhor que nos anos anteriores. Isto é fundamental para dar força ao nosso movimento. Envie-nos também seus relatos, sugestões, o que acham importante conquistar na greve, problemas de seus locais de trabalho e registraremos em nosso blog. Abraço, Ailton Lopes Delegado Sindical BB/Benfica.

Relato do colega Estevan (BB) do Rio Grande do Sul, tchê! Em 29/09/2010 Aqui em Porto Alegre o primeiro dia de greve confirmou as expectativas começando com muita força no BB, CEF e Banrisul (banco de maior base). Segundo os informes da assembléia, hoje já havia paralisação em 28 ag. do banrisul, 22 do BB e mais de 40 da CEF. A adesão no BB no primeiro dia já foi maior do que o pico da greve do ano passado (que já havíamos considerado forte) e a perspectiva é de um crescimento ainda nos próximos dias. Inclusive com paralisação no BB de uma parcela da gerência média que nos últimos anos não tinha nenhuma adesão. A melhor noticia é a disposição mostrada nesse primeiro dia dos bancários da base participarem efetivamente da organização da greve e dos piquetes (diga-se de passagem, por insistência nossa em formação de um comando de greve com representantes das agências e delegados sindicais), e de cobrar propostas concretas do BB em relação à pauta

Direto da capital paulista, por Edilson Montrose (BB), militante da Intersindical. Aqui em São Paulo (SP), a greve também teve um primeiro dia forte, com mais de 24 mil trabalhadores parados em 610 locais, segundo a imprensa do sindicato. No BB, pelo menos em 3 prédios (Compe, Complexo São João e Verbo Divino), a adesão está muito boa. Pelo que parece, agências do BB também estão mais paralisadas do que nos anos anteriores mais recentes. Tem um problema novo que enfrentamos aqui em São Paulo (SP), que é o dos "sites" de contingência, que nada mais são do que alguns andares de prédios comerciais, que o banco aluga e nele constam computadores e estações de trabalho. Tais locais ficam ociosos a maior parte do ano, sendo utilizados nos períodos de greve. Nossa presença nestes locais não é possível pelo fato de serem prédios comerciais, nos quais o acesso é interditado a quem não tem autorização para adentrar tais edifícios. Veremos nos di

Passo abaixo relato de alguns estados sobre como anda a greve: Porto Alegre (RS): O companheiro Estevan (BB) disse que a greve está muito boa no BB, CEF e bancos privados. Florianópolis (SC): O companheiro Cássio (BB), disse que a greve também está boa nos bancos públicos - BB e CEF - e também alcança os privados. Espírito Santo: O companheiro Idelmar (Itaú Unibanco) disse que tanto nos bancos públicos quanto nos privados, a greve está boa. Ceará: O companheiro Ailton (BB), assim como os anteriores, disse que a greve também está forte.  Brasília: O companheiro Carlos Mauro (BB), disse que a greve está boa na CEF e com alguma dificuldade no BB e nos privados. São Paulo: A greve está boa, melhor do que nos anos anteriores. A CEF está muito mobilizada, os privados também estão com uma boa mobilização. No BB, é a melhor greve dos últimos 4 anos, e segundo Edilson estão trabalhando para ampliá-la.

Diante do "empurra-com-a-barriga" da CONTRAF/CUT, com relação ao nosso processo de mobilização e o descaso da direção de nosso sindicato, com relação à indignação da base, diante das negativas diretas da Fenaban e direções dos bancos públicos, nós, da Frente Bancária de Oposição convidamos a todos (as) os (as) colegas a participarem da: Plenária de Organização da Campanha Salarial Dia 22 de setembro (QUARTA-FEIRA), às 19 horas, na sede do SINDIFORT. Rua 24 de maio, 1188. Próximo ao Sindicato dos Bancários* Na reunião, discutiremos estratégias de condução da campanha salarial que ajudem a mobilizar e evitar inclusive manobras da diretoria do sindicato. Venha e convide seus colegas a participarem. A vitória de nosso processo de mobilização está em nossas mãos! * Estamos realizando reuniões em outro Sindicato, no caso dos servidores municipais de Fortaleza, pela dificuldade imposta pela diretoria do sindicato, do qual somos filiados, em liberar espaço para nossas reuni

Os metalúrgicos do ABC paulista rejeitaram ontem, dia 18/09, em assembleia, a oferta das montadoras Ford, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen de 10,81% de reajuste salarial mais abono de R$ 2.200. O índice representa 6,25% de aumento real de salário, mais reposição da inflação de 4,29% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a categoria chegou a um acordo em torno de um reajuste de 10,8%, sendo 9% passando a vigorar neste mês e 1,66% em 2011. Não houve acordo, porque apesar da aceitação por parte da diretoria, a base presente na assembleia não concordo com o parcelamento no pagamento do abono de R$ 2,2 mil, que as montadoras propuseram pagar em duas vezes, em 20 de outubro e 15 de novembro, nem em postergar o reajuste de 1,66% para 2011. Esta é uma demonstração de que podemos e devemos rejeitar propostas quando não atendem às expectativas dos trabalhadores (as). Claro, sabemos, que não é

O Comando nacional empurrou o tanto que pôde "com a barriga" o calendário de negociações e mobilização deste ano. Em mais uma rodada de negociação com a Fenaban, NADA se avançou. Ao invés de encaminhar de imediato assembleias próxima semana para deliberar sobre a greve, numa manobra clara de enrolação, empurram para a véspera da eleição presidencial, deixando a nossa campanha salarial mais uma vez em último plano. Da mesma forma, age a direção de nosso sindicato, sem ao menos dar uma resposta efetiva à solicitação de centenas de colegas dos diversos bancos, exigindo, além da assembleia, Encontro de Delegados Sindicais. O nosso sindicato só "enrola". De campanha salarial, só bandinha "para inglês ver" e anúncios de outdoor e busdoor. Mobilização e greve para valer, nada! De acordo com informações recentes, de agora há pouco, a nova agenda do Comando Nacional CONTRAF/CUT é de outra negociação com Fenaban no dia 22, mesmo depois de todas as mesas de "

Terminou hoje rodada de negociação com Fenaban. E indo direto ao ponto: Os banqueiros recusaram todas as propostas dos bancários, mesmo sendo elas rebaixadíssimas! Nós, da Frente Bancária de Oposição, conseguimos entre sexta e segunda-feira, coletar mais de 400 assinaturas, entregues à Diretoria do Sindicato, solicitando Assembleia para dia 21 de setembro, terça-feira da próxima semana, uma vez que acaba amanhã a negociação com a Fenaban. E com indicativo de greve a partir do dia 22. Ficou claramente demonstrada a vontade e disposição da categoria para início da greve. "Por onde a gente anda, com quem a gente conversa, as pessoas estão exaustas, indignadas e querendo a greve. Não aguentamos tantas metas e tanto abuso", afirma Ailton Lopes, membro da Oposição Bancária MAIS e delegado sindical da agência Benfica. Nós, da base, estamos fazendo nossa parte. Agora é a vez da diretoria do Sindicato fazer a sua, já que nem mesmo posse aos delegados sindicais ela deu e não fez seq