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DIA 19 VISTA-SE DE PRETO! PROTESTE CONTRA O PCR INDECENTE E EXCLUDENTE DO BANCO DO BRASIL!

DIVULGUEM E PARTICIPEM DO
PROTESTO
A farsa do PCR
VAMOS TODOS VESTIR PRETO NO DIA 19 DE ABRIL (Terça-feira) EM PROTESTO CONTRA A FARSA DO PCR!

No final da última Campanha Salarial a Contraf/CUT tentou nos convencer que um “acordo histórico” havia sido assinado. Essa fantasia não resistiu a seis meses no mundo real. O reajuste de 7,5% (e isso com o lucro dos bancos tendo aumentado 28% no ano passado), já foi engolido pela inflação dos alimentos, que apenas de setembro a fevereiro acumulou, pelos índices oficiais, 8,15%. Agora, acaba de ruir outro item tão destacado do Acordo, o Plano de Cargos Remunerados.
Menos de 20% do funcionalismo teve algum tipo de ganho com a implantação do PCR. Apenas as comissões de valores mais altos subirão de nível na tabela de mérito em um ano ou menos. Comissões com Valor de Referência (VR) inferior a R$6760,17, que são a imensa maioria, levarão dois ou três anos. E esses anos de ralação representarão no final um aumento de R$88,62.

Querem nos vender a ilusão de que os funcionários poderão alcançar um incremento de R$2215,50 ao chegar ao último nível da tabela (M25). Mas um Gerente de Relacionamento, apenas como exemplo, teria que TRABALHAR 50 ANOS na função para alcançar o tão sonhado M25, pois só avança uma letra a cada dois anos.

Nós sempre reivindicamos que o valor da comissão fosse sendo, gradualmente, incorporada ao salário. Mas o PCR rebaixa o direito, já reconhecido em lei, de incorporação da comissão ao salário após 10 anos.

O BNDES faz isso ao ritmo de 10% ao ano. Por que temos que aceitar incorporar um valor fixo e muito baixo, que pode levar até três anos para ser alcançado?

É PRECISO DEBATER O PCR EM ASSEMBLÉIAS POR TODO O PAÍS

A Carreira de Mérito criada pelo BB é discriminatória. Exclui quem não é comissionado, aumentando a disputa entre os funcionários por uma comissão. Isso não nos interessa. Nosso embate é com o Banco, em busca de condições de trabalho e salário digno para toda a categoria. É uma falsa verdade que a empresa tenta nos vender de que sendo competente, você acabará conseguindo uma comissão. Não há comissão para todos.

O que o Banco está fazendo não é “estimular o crescimento na carreira”. Ele está estimulando o vale-tudo por uma comissão.

Proposta semelhante havia sido apresentada pelo BB em 2005 e rejeitada pela Contraf/CUT, que sequer levou-a às assembléias daquela Campanha Salarial. Porque seis anos depois este PCR é aceito e implementado de forma unilateral?

No Rio Grande do Norte, em Bauru e no Maranhão, assembléias estão sendo convocadas, para que a categoria tenha a oportunidade de expressar a sua opinião.

O sindicato do Espírito Santo está chamando, para o próximo dia 19, um dia de preto em protesto. Até quando os grandes sindicatos da Contraf/CUT irão ignorar os bancários, assumindo de forma prepotente o direito de decidir o que nós queremos. A base da categoria tem que ser consultada em questões de tamanha importância. Assembléias têm que ser chamadas para que os funcionários possam discutir sobre o tema.

TEMOS QUE RECUPERAR NOSSO ANTIGO PCS

Basta de ser refém das comissões e das metas.
O PCR não resolve os problemas da falta de um PCS (Plano de Cargos e Salários) no BB, prometido na Campanha Salarial de 2009 para junho do ano passado. Além de lutarmos pelo retorno do interstício do antigo PCS, é preciso conquistar muito mais: queremos o fim da lateralidade e retorno das substituições para todas as comissões; todo comissionamento deve ser realizado através de concurso interno; é preciso revitalizar a carreira técnico-científica, incluindo nela assistentes sociais e psicólogos; recriar a carreira de apoio com concursos externos para várias funções atualmente terceirizadas na empresa, tais como vigilantes, telefonistas, limpeza; recuperar a jornada de 6 horas para todos os bancários, sem redução de salário.
Voltar ao antigo PCS recuperaria a valorização por antiguidade no BB, transformando a comissão em uma opção de carreira e não em uma necessidade. A progressão do salário de um escriturário utilizando o antigo PCS, com os interstícios de 12% a cada 3 anos do A1 ao A10 e 16% no A11 e A12, seria uma opção sem dúvida mais vantajosa do que o plano de carreira atual.

Este é um chamado da FRENTE BANCÁRIA DE OPOSIÇÃO DO CEARÁ

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