Pela verdade, pela justiça e pela democracia, adira à campanha pela compra de óleo de peroba para a diretoria do sindicato.
Cumprindo decisão coletiva da Frente Bancária de Oposição (FBO), os delegados sindicais Ailton Lopes (Benfica) e Fernando Saraiva (CSL Plataforma Fortaleza), recorreram da decisão da justiça que manteve o processo de eleição de delegados sindicais, tanto que a advogada do sindicato foi notificada neste último dia 26/07/2011 do recurso dos reclamantes.
O processo é o de número 921-35.2011.5.07.0007 e pode ser acompanhado por qualquer cidadã(o) no próprio site do TRT (http://www.trt7.gov.br).
O processo ao qual a diretoria do sindicato faz menção no Tribuna Bancária é outro que nosso advogado havia entrado, apenas para complementar o pedido do primeiro. No entanto, como se tratava de mesmo objeto e as partes eram as mesmas, o recurso com que entramos com relação ao primeiro processo preserva o nosso objetivo que é o de fazer um novo processo eleitoral verdadeiramente democrático, garantindo a representação de pelo menos um(a) delegado sindical por unidade.
No entanto, esta informação a diretoria de nosso sindicato se recusou a publicar em seu jornal Tribuna Bancária. Mais uma vez essa atual gestão demonstra que seu único objetivo permanece em ser o de manipular as informações e inviabilizar qualquer processo democrático, confundindo a categoria, num verdadeiro desrespeito àqueles que os mantém lá através das contribuições sindicais.
Outra coisa que a diretoria de nosso Sindicato não se preocupou em informar é que no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em São Paulo (SP), entre os dias 09 e 10 de julho deste, foi ratificada a posição do conjunto do movimento sindical bancário, inclusive com o voto constrangido dos diretores de nosso sindicato, de garantir a representação mínima de um(a) delegado (a) sindical por unidade.
A prova de que a cara-de-pau desta direção do sindicato não tem limite é a fala de um dos diretores do Sindicato, ao dizer que “os delegados são muito importantes para a representação do Sindicato na base, na medida em que estabelecem um elo direto entre o local de trabalho e a diretoria. Esta organização fortalece a categoria bancária”.
Fica então a pergunta: Se é mesmo tão importante um “elo direto” entre o local de trabalho e a diretoria, como isso é possível com um(a) colega representando diversas agências, até mesmo mais de 20 (vinte) agências em cidades diferentes?
Porque esta importância que eles (diretoria do sindicato) cinicamente dizem atribuir ao estatuto dos delegados sindicais não os fez garantir urnas em todas as agências, sequer da capital? Faltou dinheiro, gente ou vontade mesmo?
A verdade de tudo isso é a que todos nós já sabemos. Nós temos um sindicato completamente subserviente à vontade da direção do Banco, que finge que luta, finge que... enfim, que faz de conta.
Por isso, mais uma vez, a Frente Bancária de Oposição (FBO) irá até onde puder ir, para garantir direitos que foram conquistados a partir de muitas lutas.
Uma coisa é certa: Já tivemos uma vitória com a aprovação de nossa proposta no Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.
Vamos adiante, porque há muito por fazer.
O Sindicato, através de sua direção, abandonou já muitas lutas: a luta por isonomia, a luta contra a lateralidade, a luta pelos interstícios do antigo PCS, a luta pela jornada de 6 horas, a luta pela reposição das perdas salariais do governo FHC.
Esta diretoria isquêmica, pelega, atrasada e comprometida apenas com os interesses de seu grupelho, abandonou a categoria.
Nós temos de nos organizar para resistirmos e mudarmos esta direção.
Este é um convite de todos (as) os (as) que constroem uma alternativa de oposição a esta atual diretoria, devido a seus desmandos e abandono de nossas causas.
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