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O Banco do Brasil tá pedindo...

...E nós não vamos dizer não como ele fez.

Vamos dizer SIM à GREVE, mais forte do que nunca.

Diante de tantas ameaças e truculência do Banco do Brasil, eles só podem estar querendo é que a greve deste ano seja ainda mais forte como “nunca antes na história deste país...”

É com desfaçatez que os negociadores do Banco estão tratando o conjunto dos trabalhadores (as). Já quando esteve aqui em Fortaleza, em reunião com delegados sindicais, o negociador do Banco José Roberto, foi agressivo contra delegados que questionaram a gestão do Banco, chamando inclusive colegas de oportunistas, referindo-se a setores do movimento sindical como mentirosos e desqualificando os colegas que vieram de bancos incorporados, ao afirmar que eles estão “abusando”, pois o Banco fez a melhor incorporação que alguém poderia ter feito.

Pelo visto, nada mudou. O próprio representante da CONTRAF/CUT na última rodada de negociação teve de admitir que o tom adotado pelo Banco foi o de “chacota”.

E não é difícil de perceber esta postura do Banco quando todos os dias nos exigem o cumprimento de metas cada vez mais absurdas e tantos colegas adoecem pelo ritmo extenuante de passar mais de um terço de sua vida dentro de um Banco que só sabe lhe sugar todas as energias.

Já o negociador do BB na mesa da Fenaban, Carlos Néri, pede para avaliarmos “todo o esforço
que o Banco tem feito nos últimos anos.”

Avaliemos, pois: a fraude trabalhista chamada lateralidade, a apropriação indevida do superávit da PREVI com ajuda do sindicalismo pelego, vendido e atrasado da CONTRAF/CUT, instalação das co-participações na CASSI e um Plano Odontológico “meia-boca”, assédio moral com ameaças de descomissionamento e pressão excessivas... Bem, cada um(a) tem uma lista enorme...

Cinicamente o negociador do banco fala em evolução, ao tempo em que propõem o fim dos três ciclos avaliatórios para descomissionar.

O Banco do Brasil acostumou-se a produzir farsas, como o caso do Comitê de Ética que não tem nenhuma liberdade para atuar, apesar de diversos colegas comprometidos que elegemos.

A farsa do diálogo e da democracia cai por terra quando o negociador do Banco, Carlos Néri, após dizer que “A greve é um direito do trabalhador previsto na Constituição. O Banco vai respeitar isso”... ele em seguida arremata: “...mas ele também... vai descontar os dias de greve de quem não compensar... não vai ser como nos anos anteriores... Isso não é uma ameaça, mas um esclarecimento!

Ao ameaçar, o negociador diz que se trata apenas de um esclarecimento. E ainda segundo Néri, “o Banco não diz apenas não... ele diz também o porquê desse não.” Pois nós também vamos explicar bem explicadinho o porquê do nosso SIM À GREVE, de forma retumbante.

Todos (as) à Assembleia próxima semana. Fiquem atentos (as) para o edital da Assembleia, em que deflagraremos nossa greve.

Nossas reivindicações são, entre outras:

Ø  Piso do DIEESE para a categoria bancária;

Ø  Recuperação das perdas salarias de 58,11%;

Ø  PCR que inclua caixas e escriturários;

Ø  Insterstício de 12 a 16 %;

Ø  Jornada de 06 horas para todos;

Ø  Isonomia para todos os funcionários, com direito a licença-prêmio e anuênio;

Ø  Fim da fraude chamada LATERALIDADE;

Ø  Fim das METAS que se revelam no grande instrumento de assédio moral;

Ø  Concurso interno para preenchimento das comissões;

Ø  Um delegado sindical por local de trabalho;

Ø  CASSI e PREVI extensivo aos funcionários (as) de bancos incorporados;

Ø  FIM do voto de minerva na PREVI;

Ø  Fim dos correspondentes bancários;

Ø  Para que os Comitês de Ética possam funcionar exigimos:
Ø  - paridade na composição dos comitês de ética estaduais e no comitê superior (hoje composto somente por membros indicados pelo banco);

Ø  - que os funcionários eleitos para o comitê tenham acesso às ocorrências da Ouvidoria Interna;

Ø  - Que os membros eleitos do comitê possam convocar uma reunião quando tiverem um caso de assédio em mãos;


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