Diretoria do Sindicato se supera
e restringe horário para entrega de formulário de oposição ao desconto
assistencial.
Já se tornou uma praxe da
diretoria de nosso sindicato, durante seguidas gestões, realizar assembleia
para deliberação sobre o desconto assistencial, evitando o conhecimento da
maioria dos/as associados/as. Como é o caso de editais minúsculos, publicados
em jornais TB (Tribuna Bancária) que chegam às unidades já depois de ocorrido o
evento.
Anos atrás, os delegados/as
sindicais de nossas unidades, hoje, peças raras (uma vez que a diretoria do
Sindicato, além de não estimular, ajudou a restringir o número de representantes
no caso específico do Banco do Brasil), encarregavam-se de coletar os
formulários de oposição ao desconto assistencial para levar ao Sindicato.
Há bem poucos anos, a diretoria
de nosso sindicato exigiu a entrega pessoal e individual do formulário, antes
escrito pelo próprio colega, depois disponibilizado no sindicato, e, agora,
somente entregue no sindicato pessoalmente.
Enfim... não bastassem todas
estas restrições, agora, acabada a greve, e com nossos colegas tendo de
compensar horas da greve, o que faz esta direção que não mais serve para
representar os interesses do conjunto dos/as associados/as?
Impõe uma restrição no horário de
atendimento aos associados/as, a nós, que mantemos toda a sua estrutura
sindical.
A atual gestão do sindicato
limitou o atendimento para oposição ao desconto assistencial entre 09 horas da
manhã e 03 horas da tarde. Antes de terminar o expediente bancário.
Se fosse realmente necessário tal
desconto, não temos dúvida que toda a categoria voluntariamente se disporia a
contribuir.
A própria diretoria do Sindicato
demonstra o descabimento de tal desconto, ao fazer assembleia às escondidas
para decidir sobre tal tema. Porque simplesmente não tem como justificar a
necessidade de mais este desconto dos trabalhadores/as bancários/as.
O QUE É O DESCONTO ASSISTENCIAL?
Contribuição extraordinária
dos associados/as de um sindicato, para poder arcar com despesas extraordinárias
durante o período grevista. Deve ser decidida em assembleia com ampla
divulgação e justificativa de sua necessidade, com posterior comprovação
inequívoca dos gastos realizados.
QUANTO SERÁ DEBITADO DE MEU SALÁRIO SE EU NÃO ME OPUSER?
- Um por cento do salário
bruto dos sindicalizados/as, no mês posterior ao do pagamento do
décimo-terceiro salário;
- Dois por cento do salário
bruto dos não-sindicalizados/as, no mês posterior ao do pagamento do
décimo-terceiro salário;
COMO FAÇO PARA ME OPOR AO DESCONTO ASSISTENCIAL?
Deve dirigir-se à sede de
nosso Sindicato: Rua 24 de maio, 1289, Centro. No horário entre 09 horas e
15 horas.
ATÉ QUANDO POSSO ME OPOR?
Até o dia 07 deste mês de
novembro, segunda-feira da próxima semana.
E SE EU FOR DO INTERIOR DO ESTADO?
Deve enviar mensagem para o e-mail do sindicato,
a/c de Girlane, solicitando o Requerimento de Oposição ao Desconto
Assistencial, o qual deverá ser preenchido e assinado, com reconhecimento
de sua firma em cartório e, posteriormente, enviado pelos Correios até a
data limite de 07/11/2011, para o endereço do Sindicato dos Bancários do
Ceará: Rua 24 de Maio, 1289 – Bairro Centro - Fortaleza(CE) - CEP: 60.020-001.
Fone do sindicato: (85) 3252.4266.
ALGUNS MOTIVOS
PELOS QUAIS NOS OPOMOS AO DESCONTO ASSISTENCIAL:
Ø
Já temos duas contribuições sindicais
descontadas em nossa folha de pagamento, uma de maneira voluntária,
daqueles/as que são sindicalizados: a mensalidade de filiação, e outra que
nos é imposta: o Imposto Sindical, e que nosso sindicato não nos devolve;
Ø
Não houve qualquer prestação de contas
por parte da Diretoria do Sindicato, atual gestão, que justifique a
necessidade do Desconto Assistencial;
Ø
Para que seja deliberada a possibilidade de
desconto assistencial, é necessário que haja uma assembleia com ampla
divulgação, capaz de garantir a participação dos interessados/as, ou seja,
todos os associados/as. A diretoria
do sindicato fez uma assembleia, às escondidas. O
edital publicado na tribuna bancária chegou à maioria das unidades depois
do dia da realização da assembleia. E ainda antes da campanha salarial, ou
seja, sem nada que ainda justificasse ou indicasse quanto e se seria
necessário descontar algum valor extraordinário dos associados/as;
Ø
A falta de confiança nesta Diretoria do
Sindicato que, entre tantas falácias, nos quer vender como vitória uma
proposta rebaixada de um por cento de aumento real, num verdadeiro atentado
à inteligência das pessoas.
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