Colegas,
Temos de tomar muito cuidado com duas coisas:
1- A forma como a mídia expõe as questões;
2 - A formas com que o governo e os diversos patrões buscam para liquidar nosso movimento.
DITO ISTO, partimos para o seguinte ESCLARECIMENTO:
Todos os anos durante o período de greve, os administradores devem impostar o código de falta. Isto já é o que se chama popularmente como "corte no ponto".
No entanto, com o decorrer das negociações, é que se decide como será o tratamento dado aos dias de greve. Se temos que compensar total, parcialmente ou não temos que compensar.
A falta, após o período de greve é, então, reclassificada. E se houver sido processada a folha de pagamento com o desconto dos dias parados, deverá ser feito um acerto, restituindo o salário que não foi pago pelos dias parados. Do mesmo modo como ocorre com os reajustes, que são processados em forma de acertos, ou na folha do mês corrente, ou de maneira avulsa em conta-corrente, para serem acertados na folha do próximo mês.
Porém, se não houver entendimento entre bancários e banqueiros, isso pode parar num julgamento pelo TST, como foi o caso dos Correios. E, ainda assim, naquele caso (dos trabalhadores dos Correios) a questão ainda está indefinida, pois os trabalhadores/as não aceitaram a proposta do TST.
Um fato é importante destacar: "Não há motivos para decretar, por exemplo, a ilegalidade de nossa greve". E ainda que houvesse e fosse decretado, diversas greves passaram por esta situação e, mesmo assim, com a permanência de organização dos trabalhadores (as), conseguiram várias conquistas e reverteram qualquer quadro negativo.
OUTRA QUESTÃO IMPORTANTE a destacar: Ao assumirem o Banco do Brasil e Caixa Econômica a postura de participarem da Mesa da FENABAN, ambos os bancos assinam a chamada CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), pertinente a todo o sistema financeiro.
O que ISTO SIGNIFICA? Que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica deverão obrigatoriamente assumir, pelo menos, as cláusulas da Convenção que abrange todos os bancários (as). Podendo melhorá-las, nunca piorá-las. Logo, na mesa da FENABAN, já se negocia a questão dos dias parados. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica podem negociar em seus respectivos ACTs (Acordos Coletivos de Trabalho) melhores condições para os trabalhadores (as), nunca piores.
Logo, o que está havendo é um jogo cada vez mais duro do governo que está jogando com suas armas, entre elas, a de diversas ameaças.
A única forma de virar este jogo é fortalecermos nossa greve, mostrando, assim, de que lado estamos.
Portanto, É NOSSO DEVER COMPARECER A TODAS AS ASSEMBLEIAS.
Mesmo as organizativas, pois É LÁ ONDE PODEMOS NOS INFORMAR MELHOR, TROCAR IMPRESSÕES, etc.
Apesar da direção de nosso sindicato encerrá-las, sem sequer dar informe das atividades do dia seguinte, e mesmo sem organizar nossa mobilização com os colegas que lá se fazem presentes, como o ocorrido na última quinta-feira.
Porém, só podemos mudar isso e exigir outra postura de nossa direção sindical se estivermos lá para cobrar.
Sabemos que é duro ter que ficar cobrando da direção sindical o cumprimento daquilo que é seu dever. Mas, infelizmente, se não o fizermos, esta nossa greve pode morrer por inanição. E isso não podemos deixar.
Se a direção do sindicato não mobiliza, nós mobilizaremos junt@s!
Então, participe!
Juntos somos MAIS + Fortes!
Comentários
http://www.bb.com.br/portalbb/page251,10892,19157,21,0,1,1.bb?codigoMenu=11873&codigoNoticia=30995&localizacaoDet=2
Não é a mídia, é o BB.
O patrão diz uma coisa. Nós dizemos outra. Ou se chega a um acordo ou alguém chama o dissídio no TST.
Estão são as regras, meu caro.
No que vc aposta?