Abaixo reproduzimos a reflexão de um(a) colega que nos enviou por e-mail.
Não se trata de opinião editorial deste blog.
De toda forma, concordamos com a motivação e o norte de sua reflexão, qual seja, o de pedir que, neste momento, juntemo-nos tod@s na luta que é coletiva, apesar das direções sindicais não serem nada confiáveis.
Colegas bancarios,
No dia 04/10/2011, fui abordado por conhecidos onde a pergunta era a mesma. Quando a Greve termina?
A pergunta foi feita por diversos motivos. Seja porque sabem que sou bancário, e o mesmo quer saber como anda o movimento. Porque precisa de serviço em uma agência bancária e não pode ser atendido, ou mesmo o desejo da informação.
Ao comparecerem a Assembleia os colegas de outras agencias e outras instituições, indagam: "Como está a sua agência? Quantos estão trabalhando?" E respondo: "São X." E sem querer começo a justificar porque estão dentro da agencia trabalhando.
1 foi nomeado, outro quer ser nomeado. 1 estava de férias, outro vai entrar de férias. 1 assumiu uma comissao, outro foi transferido. São sempre motivos pessoais e individuais, mas não está correto?
Estaria em outro momento. Vivemos um Dissidio COLETIVO. Coletivo quer dizer em prol de muitos. Nosso ponto de vista deixa de valer quando uma decisao é tomada numa assembleia coletiva nacionalmente. Somos categoria de bancários. Devemos estar juntos dos bancários (Isso é um DEVER). Nunca associado aos patrões. Após o dissídio, voltaremos ao trabalho e defenderemos os interesses da nossa instituição. Mas o momento atual é de lutarmos pelos nossos direitos. Esse é dever nosso.
Às 04:00 da manhã acordei e me dei conta da decepção com meus colegas e comigo mesmo. Minha agencia era formada por colegas, que buscavam a mesma coisa: "aumento salarial, reconhecimento, melhorias de condições de trabalho e de vida. Ou simplesmente queriam demonstrar a insatisfação."
Não sei aonde é que colegas acham-se no direito de não aderir ao movimento e continuarem dentro da agência a pedido do patrão. Todo administrador é um funcionario como nós. Está exercendo uma função momentânea de administrador. Amanhã não. O pedido que é feito , não é um pedido pessoal (De CPF para CPF), e sim um pedido do patrão.
"Devemos atender a quem? ao patrão que não atende as minhas solicitações? ou aderir "à categoria e tornar o movimento forte e vencedor?
Essa é uma dúvida que não tenho. Todo e qualquer bancário pode aderir ao movimento. A qualquer momento .. Vamos todos manter a GREVE forte até a vitória.
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