O Banco do Brasil mais uma vez demonstra como sabe tratar seus funcionários. Depois da negociação ridícula da campanha salarial, que contou com a conivência das direções sindicais, agora é a hora de "continuar pisoteando".
Chegou a todas as unidades orientação para cancelar férias de todos os funcionários durante estes meses de reposição dos dias parados.
Não sendo o suficiente, apertou-se ainda mais a pressão para que os colegas "tirem leite de pedra", ligando desesperadamente para todos os clientes, em busca de ajudar o "pobre" do Banco a atingir um lucro ainda maior que não será "suficiente" para atender uma reivindicação nossa.
Salários miseráveis que impõem aos funcionários a busca por comissões. A fraude trabalhista da lateralidade. Um Plano de Cargos e Remuneração que não valoriza os comissionados e EXCLUI caixas e escriturários. E uma jornada de 08 horas que extrapola a conquista histórica de seis horas da categoria bancária.
E ainda nos cobram que trabalhemos aos sábados para dar MAIS LUCRO a quem não nos dá nada em troca a não ser MAIS METAS! Isto depois de uma semana extenuante de sobrecarga de trabalho e cobrança por metas!
O BB 2.0 seria a grande transformação, a "coca-cola no deserto", o projeto que deslocaria o foco para o CLIENTE e não para o produto. Após meses da tão alardeada implantação e o que mudou? O foco continua ser no produto. Ou nos produtos. Os produtos da hora, do momento. Isso quando não se atira para tudo quanto é lado.
O Banco, ao retomar a mesa de crédito, mudando o nome para Oficina, descumpre acordo que fora feito anteriormente com a própria direção do sindicato que foi desmoralizada, em que não haveria mais mesa de crédito no prédio da superintendência.
E sabendo que o Banco descumpria o acordo, ao ser questionado pelo sindicato, afirmaram tratar-se um "FAZAP". Alguém já ouviu falar em FAZAP com metas?
É preciso de uma ação enérgica da Diretoria do Sindicato que vise a restabelecer o que havia sido acordado anteriormente, como têm cobrado insistentemente diversos colegas e delegados sindicais (os que ainda existem).
Comentários