O assédio se institucionalizou no Banco do Brasil e criou raízes.
Não bastasse a implementação do SINERGIA Carteira, como mais uma forma de "apertar o cabresto", com uma cobrança ainda mais individualizada no cumprimento de metas, num modelo absolutamente competitivista, agora, o Banco resolveu cobrar por nota técnica quanto cada colega está fazendo.
Vejam o escândalo, como se estivessem lidando com irresponsáveis:
"O colega tem que informar o quanto fez, e se não fez, informar o motivo!"
Ora, e o modelo faliu?
Há inúmeras ferramentas na plataforma e no SISBB para informar tais dados!
Ou alguém precisa ensinar para "as grandes mentes" como se usam as ferramentas?
Não éramos nós quem não sabíamos usar? O que foi que houve? Desaprenderam?
Tod@s sabemos que não serão lidas todas estas notas técnicas. E ainda que sejam!
Esta é uma forma de constranger, assediar, pressionar psicologicamente.
Nós mesm@s já nos cobramos todos os dias, buscando alcançar os resultados que o Banco nos cobra, por maiores que possam nos parecer (e são!), porque somos absolutamente profissionais.
Como se não bastasse a cobrança internalizada que cada um(a) de nós já carrega, o Banco ainda nos trata de forma humilhante. Isso é uma irresponsabilidade e de um cinismo gritante quando quer esta empresa se apresentar como socialmente responsável.
Somos cada um(a) de nós que fazemos o resultado, que atendemos, recebemos os clientes, ofertamos, vendemos, prestamos consultoria financeira, para que os altos executivos do banco aumentem seus salários em escala muito maior que os nossos, recebam uma PLR ainda mais exorbitante, e se aposentem com muito mais benefícios. E ainda com sindicatos que sequer pusilânimes são, pois pactuam de maneira vergonhosa, agenciando interesses de seus grupos políticos dentro das esferas de poder do banco.
Em outras épocas, o Sindicato já teria entrado com ações contra o banco, com relação às tais "mesas de crédito", que exigem que contratemos operações sem assinatura do cliente e sem gravação telefônica, entre ouras coisas. Já teria feito paralisações e mobilizações, enfrentado o patrão, em defesa dos direitos dos trabalhadores/as, como no caso da jornada de 06 horas, entre outras ações. Teria uma ação mais efetiva contra o assédio (i)moral, institucionalizado e generalizado no banco, ao invés de ter apresentado os tais comitês de ética como vitória. E, ao invés, de apresentar os vexatórios planos de cargos e remuneração como conquistas, estariam pressionando o banco, e mobilizando a base para exigir um plano que incluísse caixas e escriturários e que fosse exequível, no que diz respeito, à promoção por mérito, para a grande maioria da categoria, e não para uma pequena minoria que chegue, por exemplo, à gerência de uma unidade.
Hoje estamos fragilizados, sem um instrumento forte de defesa e luta. Por isso, é preciso que toda esta nossa indignação possa ser canalizada para fazermos greves ainda mais fortes e mudarmos estes sindicatos!
Continuaremos, de maneira profissional, dando o melhor de nós, mas temos de tomar muito cuidado e nos apoiarmos mutuamente, pois este modelo e cobrança de metas abusivas têm gerado adoecimento e desagregação.
Não bastasse a implementação do SINERGIA Carteira, como mais uma forma de "apertar o cabresto", com uma cobrança ainda mais individualizada no cumprimento de metas, num modelo absolutamente competitivista, agora, o Banco resolveu cobrar por nota técnica quanto cada colega está fazendo.
Vejam o escândalo, como se estivessem lidando com irresponsáveis:
"O colega tem que informar o quanto fez, e se não fez, informar o motivo!"
Ora, e o modelo faliu?
Há inúmeras ferramentas na plataforma e no SISBB para informar tais dados!
Ou alguém precisa ensinar para "as grandes mentes" como se usam as ferramentas?
Não éramos nós quem não sabíamos usar? O que foi que houve? Desaprenderam?
Tod@s sabemos que não serão lidas todas estas notas técnicas. E ainda que sejam!
Esta é uma forma de constranger, assediar, pressionar psicologicamente.
Nós mesm@s já nos cobramos todos os dias, buscando alcançar os resultados que o Banco nos cobra, por maiores que possam nos parecer (e são!), porque somos absolutamente profissionais.
Como se não bastasse a cobrança internalizada que cada um(a) de nós já carrega, o Banco ainda nos trata de forma humilhante. Isso é uma irresponsabilidade e de um cinismo gritante quando quer esta empresa se apresentar como socialmente responsável.
Somos cada um(a) de nós que fazemos o resultado, que atendemos, recebemos os clientes, ofertamos, vendemos, prestamos consultoria financeira, para que os altos executivos do banco aumentem seus salários em escala muito maior que os nossos, recebam uma PLR ainda mais exorbitante, e se aposentem com muito mais benefícios. E ainda com sindicatos que sequer pusilânimes são, pois pactuam de maneira vergonhosa, agenciando interesses de seus grupos políticos dentro das esferas de poder do banco.
Em outras épocas, o Sindicato já teria entrado com ações contra o banco, com relação às tais "mesas de crédito", que exigem que contratemos operações sem assinatura do cliente e sem gravação telefônica, entre ouras coisas. Já teria feito paralisações e mobilizações, enfrentado o patrão, em defesa dos direitos dos trabalhadores/as, como no caso da jornada de 06 horas, entre outras ações. Teria uma ação mais efetiva contra o assédio (i)moral, institucionalizado e generalizado no banco, ao invés de ter apresentado os tais comitês de ética como vitória. E, ao invés, de apresentar os vexatórios planos de cargos e remuneração como conquistas, estariam pressionando o banco, e mobilizando a base para exigir um plano que incluísse caixas e escriturários e que fosse exequível, no que diz respeito, à promoção por mérito, para a grande maioria da categoria, e não para uma pequena minoria que chegue, por exemplo, à gerência de uma unidade.
Hoje estamos fragilizados, sem um instrumento forte de defesa e luta. Por isso, é preciso que toda esta nossa indignação possa ser canalizada para fazermos greves ainda mais fortes e mudarmos estes sindicatos!
Continuaremos, de maneira profissional, dando o melhor de nós, mas temos de tomar muito cuidado e nos apoiarmos mutuamente, pois este modelo e cobrança de metas abusivas têm gerado adoecimento e desagregação.
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