TODAS E TODOS À GREVE
GERAL DO DIA 28 DE ABRIL
Há tempos não vivíamos uma época de
tão imenso retrocesso em nosso Brasil e os mais diversos ataques à democracia e
aos nossos direitos como trabalhadores e trabalhadores.
O desmonte
nos serviços públicos que será aprofundado pela PEC 55 aprovada pelo governo
golpista se soma à precarização ainda maior das relações de trabalho com o
Projeto de Lei aprovado da Terceirização, a proposta de “reforma trabalhista”
que impõe o acordado sobre o legislado e duplica o prazo para contratos
temporários, entre outras medidas. E um dos maiores golpes: o ataque até mesmo
ao direito à aposentadoria e a condições salariais dignas na velhice, momento
em que o trabalhador mais precisará de sua renda para sobreviver.
A idade de
65 anos com mínima e de 49 anos de contribuição para poder receber na
integralidade a média salarial de todo seu tempo de contribuição são duros
golpes que fazem mobilizar toda a sociedade que foi às ruas nos dias 15 e dia
31 de março. A idade mínima de 65 anos atingirá de maneira ainda mais grave as
mulheres por conta de sua segunda (e terceira) jornada de trabalho.
As relações
de trabalho têm mudado. E nós, como bancários e bancárias sabemos bem disso.
Além da automatização e amplificação do atendimento que nós mesmos,
trabalhadores e trabalhadoras, ajudamos a induzir, junto aos canais
alternativos como “mobile”, o trabalho bancário tem-se valido de “call
centers”, mesmo por parte de gerentes para oferta ativa de produtos e serviços
bancários.
O sistema
bancário mudou muito. Até mesmo a atividade fim que é emprestar dinheiro, os
bancos já haviam terceirizado antes da aprovação do projeto de lei da
terceirização. Não há lei que barre o sistema financeiro. Várias empresas
terceirizadas são contratadas para venda de empréstimos, processamento de
envelopes recolhidos nos caixas eletrônicos (com dinheiro e cheque), serviços
de malote, etc.
Recentemente,
só o Banco do Brasil acabou com quase 10 mil postos de trabalho.
Nossos
empregos, definitivamente, não estão garantidos. Num cenário de tantas
incertezas e ataque ao emprego e aos direitos sociais, é fundamental protegermos
o direito à aposentadoria. Será muito mais difícil se aposentar com a aprovação
da reforma deste governo e com empregos temporários, terceirizados e de alta
rotatividade.
A
previdência privada é outra incerteza. Depende da gestão de seu capital, dos investimentos
realizados. Nada nos garante que sua saúde financeira estará bem no momento da
aposentadoria.
Por estes e
tantos outros motivos, é fundamental que nos somemos à GREVE GERAL DO DIA 28 E PAREMOS TODAS AS NOSSAS ATIVIDADES.
A direção do
Sindicato já convocou uma Assembleia para próxima quarta-feira dia 19 de abril,
a partir das 18h30 na sede do Sindicato.
TODAS E TODOS À
ASSEMBLEIA DIA 19 DE ABRIL
CONSTRUIR A GREVE GERAL
DO DIA 28
CONTRA A REFORMA DA
PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA DO GOVERNO
GOLPISTA!
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