Atenção: Todos os bancários (as) que não concordarem com o desconto assistencial de mais 2% de seus salários divididos nos próximos dois meses, compareçam à Sede do Sindicato, no período de 08 horas às 17 horas, de 22 de novembro (segunda-feira desta semana) até 01º de dezembro (quarta-feira da próxima semana), munidos de seu documento de identidade. A diretoria do Sindicato exige que seja feito individualmente. Maiores informações e como proceder no caso de quem trabalha no interior, leia no corpo da matéria.
CRISE DE REPRESENTATIVIDADE ABALA DIRETORIA DO SINDICATO!
CRISE DE REPRESENTATIVIDADE ABALA DIRETORIA DO SINDICATO!
Apenas a crise de representatividade que tem tomado conta da diretoria do Sindicato nos últimos anos é capaz de explicar o conjunto de medidas tomadas por ela (diretoria) para dificultar o livre exercício dos trabalhadores (as) em opor-se ao desconto assistencial.
Afinal, se os trabalhadores (as) reconhecessem nesta diretoria um instrumento de representação dos interesses coletivos de todos (as), não teria por que terem tanto medo de um alto número de oposições ao desconto assistencial.
DIRETORIA DO SINDICATO ENROLA E DIFICULTA O LIVRE EXERCÍCIO DE DIREITO DOS TRABALHADORES (AS)
A diretoria do Sindicato dos Bancários do Ceará protelou o quanto pôde a abertura de prazo para oposição ao desconto assistencial, pensando na forma mais apropriada para inviabilizar a OPOSIÇÃO ao desconto assistencial, por parte dos(as) associados(as) ao sindicato que pagam todo mês, descontado em folha, a contribuição sindical, e mesmo dos que não são filiados(as).
Não bastasse a atitude anti-democrática, burocratizante, vexatória por parte da Diretoria do Sindicato em buscar dificultar o exercício de um direito legítimo de cada bancário (a), ainda qualifica de antissindical a atitude comum de entrega coletiva de descontos. Como se desconhecessem a rotina extenuante de trabalho dos bancários(as) que, ao invés de 06 (seis), uma grande parte trabalha 08 horas. Mas, claro, esta é uma outra luta que eles jogaram para debaixo do tapete.
PORQUE ELES NÃO FALAM DO IMPOSTO SINDICAL?
PORQUE ELES NÃO FALAM DO IMPOSTO SINDICAL?
Porém, eles não falam do IMPOSTO SINDICAL. Você sabe aquela contribuição sindical que é cobrada todo ano do seu contra-cheque, independente de ser sindicalizado(a) ou não? Pois é, aquilo é uma contribuição compulsória, sem anuência do trabalhador(a), resquício de uma legislação que mantinha o sindicalismo sob estreita tutela do Estado. Mas nosso Sindicato não nos devolve, aceita receber. Legalmente, é perfeito. Mas politica e democraticamente, é aceitável? Um Sindicato receber recursos compulsoriamente dos trabalhadores (as), independente da aceitação de cada um(a)?
O SINDICATO QUER TIRAR TRÊS VEZES DO NOSSO BOLSO!
Ou seja, o Sindicato recebe todo mês de quem é sindicalizado a nossa contribuição LIVRE E LEGÍTIMA, apesar de não fazerem bom uso junto aos nossos interesses. Além disso, recebe e não devolve, portanto, aceita, o IMPOSTO SINDICAL, que é debitado compulsoriamente de todos os trabalhadores (as). E AINDA quer receber mais 2% de nossos salários por um DESCONTO ASSISTENCIAL. Até não haveria problema em aceitarmos este desconto, se tivéssemos a convicção de que seria necessário e bem utilizado. Porém...
VOCÊ CONCORDA COM O DESCONTO ASSISTENCIAL?
Você acha que a diretoria do Sindicato prestou contas com transparência do que foi usado em termos de despesas na campanha salarial?
Você acha que a diretoria do Sindicato tem sido transparente em sua prestação de contas anual?
Você acha que a diretoria do Sindicato tem conduzido com seriedade, em defesa dos interesses coletivos da categoria, nossa campanha salarial?
Se você respondeu NÃO a alguma destas perguntas, então DIGA NÃO AO DESCONTO ASSISTENCIAL!
COMO FAÇO PARA OPOR-ME À CONTRIBUIÇÃO DO DESCONTO ASSISTENCIAL?
Infelizmente, este ano a diretoria do Sindicato conseguiu se superar. E age com a categoria, como se fôssemos seus algozes. Mansos eles só sabem ser com os patrões. Bem mansinhos. Afinal, comportam-se como uma secretaria sindical do governo.
Este ano, infelizmente, cada COLEGA terá de deslocar-se de seu local de trabalho até a secretaria do Sindicato, munido de documento de identidade, para entregar a oposição ao desconto assistencial. No período de 08 horas às 17 horas. E o período (prazo) para opor-se vai de 22 de novembro (esta segunda-feira) até do dia 01º de dezembro (quarta-feira da próxima semana).
Será que a diretoria do Sindicato não sabe que a maioria de nossos colegas estão repondo horas da greve, uma vez que a CONTRAF/CUT não tem se interessado em exigir do Banco o abono das faltas?
Sabem SIM, porém o que querem é dificultar o processo.
PRO INTERIOR DO ESTADO, A COISA É AINDA PIOR!
O colega do interior tem de:
1 - Entrar em contato com o CPD do Sindicato;
2 - Preencher o formulário padrão;
3 - Providenciar cópia autenticada da identidade;
4- Enviar toda a documentação via correio;
E ATENÇÃO: Isso tudo deve ser feito individualmente. Um correio para cada colega.
JÁ NO BNB, A MESMA ENROLAÇÃO DE TODO ANO!
No Banco do Nordeste, a diretoria do Banco é tão democrática e joga tão azeitada com a diretoria do Sindicato, têm tantas afinidades políticas, que mais uma vez reprisam a atitude vergonhosa de todos os anos em postergarem a assinatura de acordo já fechado há mais de mês. Por isso, não abriu prazo para oposição ao desconto assistencial.
No BNB, é o local onde fica mais claro que a eficiência de nosso Sindicato não está a serviço da categoria dos bancários, mas da alta cúpula da direção do Banco e do governo.
Dá certo um negócio desse: Ninguém sabe quem é Sindicato, ninguém sabe quem é patrão. Ou são a mesma coisa?
JÁ NO BNB, A MESMA ENROLAÇÃO DE TODO ANO!
No Banco do Nordeste, a diretoria do Banco é tão democrática e joga tão azeitada com a diretoria do Sindicato, têm tantas afinidades políticas, que mais uma vez reprisam a atitude vergonhosa de todos os anos em postergarem a assinatura de acordo já fechado há mais de mês. Por isso, não abriu prazo para oposição ao desconto assistencial.
No BNB, é o local onde fica mais claro que a eficiência de nosso Sindicato não está a serviço da categoria dos bancários, mas da alta cúpula da direção do Banco e do governo.
Dá certo um negócio desse: Ninguém sabe quem é Sindicato, ninguém sabe quem é patrão. Ou são a mesma coisa?
Comentários