Poesia que nos foi enviada pelo amigo e colega Roberval, do CSO/Compe, BB-Fortaleza. Que beleza! Homem Comum Ferreira Gullar Sou um homem comum de carne e de memória de osso e esquecimento. e a vida sopra dentro de mim pânica feito a chama de um maçarico e pode subitamente cessar. Sou como você feito de coisas lembradas e esquecidas rostos e mãos, o quarda-sol vermelho ao meio-dia em Pastos-Bons defuntas alegrias flores passarinhos facho de tarde luminosa nomes que já nem sei bandejas bandeiras bananeiras tudo misturado essa lenha perfumada que se acende e me faz caminhar Sou um homem comum brasileiro, maior, casado, reservista, e não vejo na vida, amigo, nenhum sentido, senão lutarmos juntos por um mundo melhor. Poeta fui de rápido destino. Mas a poesia é rara e não comove nem move o pau-de-arara. Quero, por isso, falar com você, de homem para homem, apoiar-me em você oferecer-lhe o meu braço que o tempo
Este é o blog do MAIS - Movimento de Autonomia e Independência Sindical, criado no estado do Ceará como uma alternativa organizativa na categoria dos bancários, em defesa dos interesses de classe e de uma sociedade verdadeiramente justa.